segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Trecho de 40 metros da Doutor Pedro Zimmermann ruiu ontem de manhã e pode atrasar construção do viaduto

JORNAL DE SANTA CATARINA
13 NOV. 2008
DAIANE COSTA
BLUMENAU - Um trecho de 40 metros do acesso ao Trevo da Mafisa, na Rua Doutor Pedro Zimmermann, desabou ontem de manhã sobre o Ribeirão Itoupava. Segundo a empresa responsável pela execução da obra, a JM Terraplanagem, o desmoronamento pode atrasar em cerca de um ano a conclusão do trevo, prevista para fevereiro. Não foi necessário desviar o trânsito.
O trecho estava interditado desde a semana passada, quando um remendo feito sobre uma rachadura de 25 metros de comprimento no asfalto cedeu.
A JM havia solicitado à Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia, empresa responsável pelos projetos do trevo, um estudo para descobrir a causa do problema. Não houve tempo para que o estudo ficasse pronto.De acordo com o engenheiro civil responsável pela obra, Oscar de Oliveira Reis Filho, as chuvas causaram o desmoronamento. O volume e a força da corrente de água do ribeirão aumentaram, encostando na parede de proteção do aterro daquele trecho de asfalto.
O engenheiro garante que a obra foi executada exatamente como o previsto no projeto, mesmo assim, houve infiltração na parede de tijolos, causando o desmoronamento.O supervisor do Dnit em Rio do Sul, Elifas Levi Nolasco Marques, informa que o trecho que cedeu será removido e uma perícia irá apontar os motivos do desabamento. O procedimento irá começar assim que a chuva parar. Deve durar de 30 a 45 dias, da remoção ao laudo da perícia, desde que não ocorram chuvas.– Só depois do laudo poderemos decidir o que vai ser feito – disse Marques. Para o engenheiro, seria necessário refazer 130 metros de asfalto.
Reis Filho diz que pode ser necessário elaborar um novo projeto para esta parte da obra, o que atrasaria a conclusão do trevo, pois seria necessário refazer cerca de 130 metros de comprimento do acesso.– Talvez teremos de providenciar um outro tipo de aterro para o local – explica o engenheiro.Já o gerente de projetos da Iguatemi, Alexandre Mosimann Silveira, garante que não será necessário fazer um novo projeto, apenas reconstruir o muro de contenção, o que não atrasaria a obra.

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