Os valores serão usados para comprar mantimentos para os desalojados. As contas, uma no Banco do Brasil, 80.000-7, agência 3582-3, e outra no Banco do Estado de Santa Catarina, número 80.000-0, agência 068-0, podem receber doações em qualquer quantia, de qualquer pessoa.
A Defesa Civil está orientando as pessoas para que façam doações de roupas e alimentos direto para as defesas civis dos municípios atingidos pelas chuvas. Podem ser doados alimentos não perecíveis, com preferência para achocolatado em pó, água de côco, amendoim torrado, barra de cereais, biscoito doce, bolacha salgada, castanha do pará, chocolate meio amargo ou com frutas secas, leite tipo longa vida, frutas secas, mel, milho em conserva e paçoca.
Utensílios domésticos, calçados (os pares devem estar amarrados e a numeração escrita no solado), colchões, cobertores e roupa de cama também podem ser doados.
Veja no final desta reportagem o endereço, nome do responsável, telefone e e-mail das defesas civis das cidades afetadas. Se você pretende fazer uma doação, tem de entrar em contato diretamente com a cidade atingida.
Ajuda de outros Estados
Os moradores do Estado de São Paulo que quiserem fazer doações também podem procurar os postos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. De acordo com a Defesa Civil paulista, a prioridade é para água em garrafas. O orgão já está em contato com empresas de transporte para viabilizar a entrega do material arrecado para Santa Catarina.
No Paraná, o Provopar, entidade civil sem fins lucrativos, está arrecando as doações em parceria com o governo do Estado. A entidade disponibilizou veículos para buscar as contribuições na residência dos doadores. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone 41 3234 1118.
Ao todo, são 1.410 colchões, 300 cestas básicas, 50 toneladas de feijão e água, provenientes da cidade gaúcha de Herval do Oeste foram destinados ao Vale do Itajaí. O material será distribuído pela Defesa Civil.
São Paulo e Paraná também enviaram ajuda para o governo de Santa Catarina. Dois helicópteros Águia da Polícia Militar paulista estão trabalhando no resgate das vítimas desde a manhã desta terça. Nove policiais militares especializados no atendimento de resgates, do Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo da Polícia Militar e geológos do Instituto Geológico da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo também estão na região da fortes chuvas.
Desde segunda-feira, policiais militares do Paraná também auxiliam nas buscas e resgastes na cidades de Itajaí e Gaspar. De acordo com a Defesa Civil paranaense, a equipe com 150 homens, 17 barcos e cães para a busca de desaparecidos demorou 10 horas para fazer um trajeto de 130 quilômetros, entre Curitiba e Joinville, devido as más condições das rodovias. O Paraná também confirmou o envio de alimentos nesta terça.
O governo federal enviou para Santa Catarina um lote de medicamentos capaz de atender 50 mil pessoas por 90 dias. De acordo com o governo catarinense, são 34 tipos de medicamentos mais ataduras, seringas, luvas de procedimento e esparadrapo.
O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, aproveitou a reunião ministerial, na segunda, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acertar os termos da medida provisória (MP) que vai destinar recursos federais ao socorro das vítimas das enchentes em Santa Catarina e à recuperação da infra-estrutura do Estado.
"Nesta fase mais emergencial, estamos dando mais atenção às pessoas, mas já contatei o Planejamento e recebi sinal para levantar o que pode ser liberado para obras de infra-estrutura, como a recuperação de pontes e rodovias", anunciou ele, pouco antes de embarcar da Base Aérea de Brasília para Florianópolis. Porém, ao menos por enquanto, ninguém falou em cifras. "Como estamos no auge da crise, ainda não dá nem para se ter idéia de custo da tragédia", disse Geddel. Segundo ele, o que se sabe hoje é que o custo é alto e a situação, crítica. "Mas o levantamento mais detalhado só sairá depois das medidas emergenciais".
Segundo Geddel, o ministério já enviou às vítimas 12 mil cestas, com 286 toneladas de alimentos, 12 mil colchões, 12 mil colchões, 12 mil cobertores e igual número de toalhas e travesseiros, além de 2,4 mil kits de desinfecção para purificar a água destinada ao consumo.
Iniciativa privada
O Estado também recebeu ajuda de empresas para o abastecimento de água potável nas regiões atingidas pela chuva. A Companhia Catarinense de Água e Abastecimento, Casan, disponibilizou o manancial dos Igleses, no norte de Florianópolis, para que as prefeituras com problemas de abastecimento retirem água potável em caminhões pipas. O manancial não foi atingido pelas chuvas.
O Bradesco confirmou na tarde desta terça a doação de R$ 300 mil. A empresa Parati doou um caminhão de bolachas e água. A Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, enviou 300 cestas básicas e 54 toneladas de feijão. A Eletrosul disponibilizou um veículo, mantimentos e pessoal, e o Sesc disponibilizou um caminhão.
Defesas Civis das cidades afetadas pelas chuvas
BRUSQUE
Nome Coordenador: Renate Klein
BLUMENAU
Nome Coordenador: Telmo Gonçalves Duarte
ANITÁPOLIS
ARARANGUÁ
Nome Coordenador: Ernani Palma Ribeiro Filho
ANTONIO CARLOS
Nome Coordenador: Mario Luiz Junckes
BALNEÁRIO CAMBORIÚ
Nome Coordenador: Edson Kratz
BIGUAÇU
Nome Coordenador: João Morfim
FLORIANÓPOLIS
Nome Coordenador: LEANDRO ANTONIO
GARUVA
Nome Coordenador: IOLANDO DE ASSIS
ILHOTA
INDAIAL
Nome Coordenador: FABIANO DOS SANTOS
ITAJAÍ
Nome Coordenador: PLÍNIO FELIPE
IMBITUBA
Nome Coordenador: ANDERSON MARTINS BERNARDINO
JACINTO MACHADO
Nome Coordenador: JOSÉ MOTA ALEXANDRE
JARAGUA DO SUL
Nome Coordenador: Maicon Leandro da Costa
JOINVILLE
NOVA TRENTO
PALHOÇA
Nome Coordenador: Adailton / Luiz Carlos Dunque
PENHA
POMERODE
PORTO BELO
Nome Coordenador: EDEMIR NATÁLIO SILVINO
RIO DOS CEDROS
Nome Coordenador: VILSON JOSÉ STURM (Sargento BM)
RODEIO
SÃO JOSÉ
Nome Coordenador: JOSÉ DELMIR CORREA DA SILVA
SÃO FRANCISCO DO SUL
TUBARÃO
Nome Coordenador: LÉO GOULART
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